terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Passagem cara, serviço precário


Bem pessoal, hoje vou sair um pouco do campo acadêmico e falar sobre um assunto que com certeza interessa a todos: o aumento do preço das passagens dos ônibus de Belém. Bem, não de hoje que vemos o descaso das empresas de transporte coletivo para com a população belenense (claro que não estou falando de todas as empresas, visto que na minha opinião ainda há 2 ou 3 que fazem um serviço razoável), mas aumento da passagem para R$2,15 é um absurdo sem precedentes, visto a qualidade totalmente questionável desse transporte coletivo.

Nós historiadores estamos acostumados a estudar no passado os movimentos de contestação que mudaram a vida da população, e essas é uma das horas em que todos nós devemos nos unir e lutar contra esse “assalto”. Os senhores doutores de terno e gravata não sofrem o q nós “reles mortais” sofrem todos os dias ao pegar um transporte coletivo, coisas como cadeiras quebradas, ou mesmo ônibus sem cadeira (como eu a peguei algumas vezes) superlotação (andando feito animais dentro desses ônibus), baratas, sujeira, e etc.

Como sempre a mesma desculpa: “isso é para melhorar a qualidade do transporte coletivo”... as mesmas baboseiras de sempre, mas o que vemos é sempre do mesmo, os mesmo problemas, e as mudanças foram tão poucas que eu particularmente falando percebi quase nada de melhoras. É hora de sairmos e mostrarmos a esses senhores doutores que nós não somos animais, que ao invés de se preocuparem com o próprio bolso (obs: claro que não são todos, ainda acredito naqueles que lutam pelo povo) estes são NOSSOS REPRESENTANTES, e o que deve prevalecer são os nossos interesses e não os interesses particulares deles. Os políticos ganham, a prefeitura e o Estado ganham, as empresas ganham, mas nós perdemos e muito, ainda mais eu, que sou um estudante e luto todos os dias por uma vida melhor (visto que o ensino brasileiro ainda esta muito longe do ideal) e essas atitudes em nada nos ajudam. Se ao menos a qualidade do transporte realmente aumentasse, ai sim seria outra história...

Texto produzido pelo bolsista André Cruz Moreira.

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