quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Salve, Salve, Galera Oitentista !!!

Acordalice Bar Café

Comandado por Marquinho Moraes, da banda Acordalice, o bar é um verdadeiro museu dedicado aos anos 80. Brinquedos (como o boneco Fofão e o video game Atari), decoram uma das salas. A máscara de Jason (da série de filmes Sexta-Feira 13) e a luva com navalhas de Freddy Krueger também estão lá. No palco, além da banda residente, revezam-se DJs e convidados, todos com repertório oitentista. No cardápio, sinhá pureza é a porção de torrada amanteigada com molho de maniçoba (R$ 14,80) e o sanduíche exagerado leva filé em cubos, bacon, queijo, tomate e alface no pão de hambúrguer. Acompanhado de batatas fritas, o lanchão custa R$ 15,80 e é suficiente para duas pessoas. Entre as bebidas, Mojito (R$ 8,80), chope Nova Schin (R$ 3,20) e cerveja Devassa (R$ 5,80 a long neck).

Endereço: Tr. Dom Romualdo de Seixas, 374 - próximo à Rua Municipalidade
Bairro: Umarizal
Telefone: 3223-3615
Horário: das 18h às 2h (fecha domingo).




Por Leila Carvalho, bolsista do CMA (e oitentista de carteirinha)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vídeo produzido por alunos da rede publica entra em sessão no Olympia*


Era para ser apenas um projeto da feira da cultura do colégio, mas o vídeo “Cabanos” foi além. Produzido por alunos da Escola Estadual Temístocles Araújo, do bairro da Marambaia, periferia da Grande Belém, o filme sobre a Revolta da Cabanagem, ocorrida em 1835, no Pará, logo tornou-se uma produção caseira, de uma hora e meia de duração,envolvendo 102 pessoas, entre professores e alunos do Ensino Médio e Fundamental. Um trabalho que levou um ano para ficar pronto.
“No começo, a ideia era bem simples: produzir um material didático sobre a Cabanagem, um tema de grande importância histórica, mas ainda pouco debatido. Os livros didáticos tratam esse movimento com preconceito. Mas o que mais me incomodava era o desconhecimento dos alunos. Muitos só associavam a Cabanagem ao nome do bairro que existe em Belém”, diz o professor de História Sebastião Pereira, idealizador do projeto. “Já tínhamos um projeto de teatro na escola. Então pensei: por que não fazer um filme? Foi uma das maiores loucuras da minha vida. Nunca tinha nem mexido em uma câmera”, revela.
No final das contas, Sebastião escreveu o roteiro, produziu, dirigiu, filmou e editou. Tudo com dinheiro do próprio bolso e ajuda dos alunos. “Começamos do nada, sem recursos, e tivemos que correr atrás. Promovemos bingos, rifas, festas juninas e vaquinhas. Fomos até o final com o mesmo entusiasmo”, conta o professor, que avalia em R$ 10 mil o investimento em “Cabanos”.
Da falta de dinheiro veio o improviso e trabalho dobrado. Como a produção só tinha uma câmera de vídeo, dada de presente a Sebastião por sua esposa, uma mesma cena precisava ser refeita por vários dias, para se chegar aos diferentes ângulos necessários à edição.
Misturando mel e anilina, o diretor bolou sua própria receita de sangue falso. Para os tiros das carabinas, a gambiarra foi mais engenhosa: juntou amido de milho e bombinha de São João. “Nas cenas de ação era só acender e ‘bum’. Era como se fosse um tiro”, diz Andrei dos Santos, aluno que interpreta o revolucionário Eduardo Angelim.
Andrei faz parte dos 90 alunos que participaram como atores da produção. As filmagens ocorriam durante os finais de semana e a turma aproveitava os períodos de greve para intensificar os trabalhos.
Apesar das limitações orçamentárias, o filme é baseado numa pesquisa histórica, como relata o diretor. “Para as roupas de escravos usamos algodão cru, e para a aristocracia, cetim. Tentei não me esquecer de nenhum detalhe. Antes de ser diretor, sou professor de História”, ressalta.
No entanto, para aproximar o enredo do público, foi necessário inserir uma pitada de drama. “‘Cabanos’ não é um documentário. Eu quis contar a história sob uma perspectiva mais humana, para que as pessoas pudessem se relacionar com ela”, diz ele, que partiu de uma família de ribeirinhos que se vê envolvida no conflito.
“A partir daí, explorei os principais temas do filme: o ponto de vista dos ribeirinhos, dos escravos, dos fazendeiros, dos índios e do governo.E mostrei como esses interesses entravam em conflito”, resume.

RESPOSTA: Kaleb Teixeira interpreta Chicão, um dos personagens nascidos da imaginação do professor. Chicão é amigo de Zé do Mato, ribeirinho que se encanta pelo ideal de igualdade do movimento cabano e parte para a luta armada. Kaleb se dizia surpreso em seu momento de sagração, durante a primeira exibição do vídeo, no último sábado, 30, no Cine Olympia. “As pessoas estão me tratando como estrela. Esse filme é uma vitória, uma resposta para quem critica a escola pública. Lá não se faz apenas vídeo de sexo”, disse ele. 
*(Fonte: Diário do Pará-01/06/10)

Postagem por Marília Cunha, bolsista do CMA.



terça-feira, 3 de agosto de 2010

Espaço Cultural Atores em Cena apresenta espetáculo de 12 a 15 de agosto*

Levantar pontos para discussão de temas como o homossexualismo, delinqüência e drogas, sem divulgar visões de moral. Essa é a proposta do espetáculo teatral “Magnólia”, da Companhia de Teatro Luzes, que será apresentado ao público paraense entre os dias 12 e 15 de agosto, a partir das 20h, no Espaço Cultural Atores em Cena, em comemoração ao primeiro aniversário do local.

   Magnólia é um travesti que, após matar seu companheiro em uma cena de ciúme, é condenada a prisão sem uma determinação de pena a cumprir. Por outro lado, é colocado em sua cela com um jovem escritor, que por causa de uma brincadeira com o Presidente da República, foi parar atrás das grades como preso político.

   A peça retrata o que de fato acontece hoje nas prisões: atos ilícitos, uso de drogas, a divergência de idéias e atitudes entre os presos, o que os leva a cometer outros crimes dentro da própria prisão.

   O cenário é uma réplica de uma cela, onde está disposto um vaso sanitário, duas camas e uma mesinha alternativa para guardar alguns objetos pessoais, em um ambiente com pouca luz.

   No elenco fazem parte os atores: Fernando Rassy, Leonardo Augusto e Wagner Lima da Companhia de Teatro Luzes, enquanto que a técnica é de Rogério Jacenir. O espetáculo tem direção do próprio Fernando Rassy.


Serviço:


Espetáculo Teatral “Magnólia” – Companhia de Teatro Luzes

Data:
12 a 15 de agosto

Local: Espaço Cultural Atores em Cena – Av. Nazaré, 435, esquina com Benjamin Constant
Horário: às 20h
Ingressos: R$ 5,00
Informações: (91) 9619-2363 
 Blog da Federação Estadual de Teatro
*originalmente publicado no site do Guiart

Curso de Filme Noir na Caiana Filmes.

Imperdível.
Nos cursos de crítica cinematográfica, ao todo foram três turmas, surigiu a ideia de fazer cursos separados das fases e momentos pelos quais o cinema passou desde a sua invenção em 1895 até a cena atual. Este Curso de Cinema Noir é o pioneiro de uma promissora série de outros cursos que prometem explorar outras fases como o cinema mudo, o cinema novo, o surrealismo, a nouvelle vague, entre outros.
Contado com a orientação do excelente Marco Moreira, o presidente da ACCPA, promete ser mais um centro de polêmicos e maravilhosos debates sobre esta arte que nunca se cansa de nos fascinar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Para os amantes dos filmes e livros de Suspense:



Nome: Red Rose (em português: Red Rose – A Casa Adormecida)
Diretor: Craig R. Baxley
Elenco: With Nancy Travis, Matt Keeslar, Kimberly J. Brown.
Falando um pouco de filmes, bons filmes, eu recomendo Rose Red - a Casa Adormecida, baseado na obra homônima do excelente escritor estadunidense Stephen King, pra você assistir sentadinho no seu sofá, bem quentinho, comendo uma pipoquinha e em ótima companhia!!
O filme é de terror, mas não é do tipo trash, é um "terror com conteúdo"...rs

O filme conta a história de uma casa muito antiga, que, conta a lenda local, não pára de crescer, e onde já aconteceram inúmeras mortes e desastres sem explicação. Um grupo montado por uma professora e parapsicóloga vai visitar a casa, como parte de uma experiência e descobrir que a lenda não é só uma lenda, infelizmente para eles.

Sinopse:
"No coração de Seattle está Rose Red, mansão construída em 1907 e abandonada poucos anos depois. Como toda boa casa "Mal Assombrada" está cercada de Lendas passadas. A professora de parapsicologia Dra. Joyce Reardon (Nancy Travis) decide descobrir a verdade por trás do mito, reunindo uma equipe de seis paranormais. Entre eles destaca - se Annie, uma menina de 15 anos cujas habilidades psíquicas são tão poderosas que a fecha do mundo normal. A Dra. Joyce pretende usar os talentos do grupo para despertar os mistérios da mansão. Mas não só os mistérios serão despertados. Escrito por Stephen king, Rose Red é um daqueles filmes de segurar o fôlego do começo ao fim."



NO MESMO SEGMENTO, EU RECOMENDO O LIVRO:
 
Nome: A trama da maldade
Autor: Clive Barker
De Clive Barker, escritor, produtor de cinema, pintor e dramaturgo inglês, que na minha singela opinião é um dos melhores senão o melhor escritor de horror da última década.
Sinopse:
O enredo gira em torno de uma raça de seres mágicos, os Despertos, que viveram anonimamente entre os mortais, a quem se referem como os loucos, mas que, após terem suas existências ameaçadas, passaram a habitar um mundo fantástico conhecido como a Fuga.
Mais do que recomendado. RECOMENDADISSIMOO.

Por Leila Carvalho, bolsista do CMA.