quinta-feira, 3 de março de 2011

O Corte


Todos estão cientes das notícias que são manchetes no momento, seja as tensões na Líbia ou a enchente em São Paulo que causou muitos transtornos à população. Essas noticias estavam  em todos os jornais televisivos na noite de 28 de fevereiro de 2011. Porém a que mais me chamou a atenção era a que estava relacionada ao corte orçamentário para 2011, que por sinal deixou-me bastante frustrado.

O governo estipulou cortes em diversas pastas, como por exemplo: Cidades (R$ 8,5 bilhões), Defesa (R$ 4,3 bilhões) e Turismo (R$ 3 bilhões). Mas a que me chamou a atenção mesmo foi à educação que sofreu um corte de R$ 3,100 milhões, bom ai alguém pode dizer que não foi tão ruim assim pois as outras pastas sofreram cortes maiores. É pode ser realmente que houve cortes maiores, só que não faz muito tempo uma propaganda maciça de valorização de professores e de investimento em educação estava no ar ou ainda está o que é provável. E na hora de apertar o “cinto” à importância da educação não é levada em conta. Porém nas próximas eleições provavelmente haverá candidatos que usaram dos velhos jargões de abandono da educação e da saúde para se eleger e tirarem proveito dos cargos públicos. 

O que me faz parar para refletir é se ao invés de corta da educação ou da saúde não seria mais viável e produtivo cortar das despesas com os nossos políticos, que ao invés disso aumentaram seu salário de R$ 18,000 para R$ 26,000. Enquanto o salário mínimo ficou após muita discussão e gasto de dinheiro publico para isso, em R$ 545,00. Acho que o melhor a fazer é seguir o exemplo do Egito e da Líbia e arrancar esses usurpadores do poder.  

Texto de autoria do bolsista Antônio Jaster

Nenhum comentário:

Postar um comentário