No ano de 1892 em Belém do Pará, houve um crime excêntrico uma pratica mau sucedida de Magnetismos. Na época nomearam o caso como Crime do uso de Magnetismo. O Magnetismo se trata na verdade da técnica de hipnose que em 1892 ainda estava no inicio de sua utilização para curar doenças; Bernheim (1843-1917) junto com Liebeault (1823-1940) fundou a escola de Nancy. Bernheim recusou a teoria de um fluido magnético e considerava a sugestão, a idéia, como a ação que hipnotizava. O médico francês Chacot (1825-1893) era um famoso neurologista francês da histeria. Charcot e seus ajudantes hipnotizavam aos doentes com as técnicas que tinham aprendido do marquês de Puyfontaine.
Os doentes costumavam viver crises violentas e, em muitos casos, os sintomas desapareciam. Consta no Processo de 1892 do 2° Distrito Criminal, que um português de nome João Francisco Lagõas, hipnotizou uma mulher de nome Amelia de Sousa Nunes e logo em seguida começou fazer perguntas obscenas, atentando contra o pudor da mesma que se encontrava em sono profundo. A infeliz Amelia, influênciada pelas sugestões de Lagõas, entrou em estado de pavor ao ponto de perder a consciência; e pelo auto de corpo delito verificou-se a causa da loucura decorreu-se pela hipnose mal empregada.
Texto produzido pelo ex-Bolsista Dionardo Diogo Sabádo de Sousa.
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